sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Não pude deixar de rir...



more animals
Lamento muito por quem teve a coragem de tirar a própria vida, mas não teve a coragem de lutar pra enxotar a nuvem negra que o fez chegar ao extremo. Tai uma coisa que eu não faria. Quem garante que a vida acaba após a morte física?

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Ontem boa parte da população que tentava voltar para casa, após um dia de trabalho, sofreu as consequências de um ato de um desesperado. Algúem resolveu se jogar na frente do trem do metrô, na estação Barra Funda... ato condenável... não sei se existem motivos plausíveis para o suicídio, mas pô meu, quer se matar, se mata em casa... fiquei quase 40 minutos tentando entrar em algum vagão. A plataforma da estação parecia a rua 25 de Março, em pleno sábado.
Todos estavam tão tensos e estressados, que dava para cortar o ar com uma faca. Teve gente se estapeando, gente se xingando, um verdadeiro show de horror! Cruzes!
Paulistano sofre, viu? E faz sofrer...

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Notícias

Terminei o livro. É impactante! gostei muito. Com a curiosidade que tenho, pesquisei mais fotos e lugares por onde a Dra. Thuy passou. Tem até um roteiro turístico por onde ela viveu, serviu ao Partido e o local onde ela foi encontrada morta. Ela virou uma heroína nacional! Nada mais merecido.

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Obaasan está bem, apesar da pouca circulação que tem nas pernas. Temos que ficar atentos, pois os pés tem grande risco de gangrena. Agora ela cismou que este é o último natal que passará conosco. E quer que todos se reunam, para uma grande despedida. Sinceramente não estou nem um pouco animada com este fim de ano. O prognóstico do nefrologista de fato não é nada animador, mas temos que ter fé! Obaasan só fala na tia Cida, que está incomunicável no Japão. Pedi pro meu tio tentar localizá-la, mas até agora ele disse não ter conseguido. Ela diz que precisa se despedir da filha. Isso parte meu coração. Ojiisan querido está bem, mas começa a sentir os efeitos do medicamento para controlar o câncer. Está tão magro, meu Deus!

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Estou no meu limite físico e psicológico. Estou à beira da exaustão total! O serviço aumentou tanto em casa quanto no trabalho. Não sei até quando vou agüentar. E não tenho recebido ajuda alguma. Acho que de certas pessoas a gente não deveria nem pedir, né, Sr. Nekô? Ele acha que só ele se cansa. E outro dia ainda insinuou que não sabe pq eu me canso no serviço, já que fico sentada em frente a um computador. Quase mandei-lhe à merda. Mas estava cansada demais....

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

"A noite passada sonhei com a paz"

Sempre gostei de história (novidade :P) e o assunto que mais me fascina é a guerra. Principalmente a Segunda Guerra Mundial. Como já disse anteriormente, não gosto da desgraça alheia. Mas é um assunto que gosto e pronto! Eu estava numa sala de espera, folheando uma revista, quando me deparei com um artigo que chamou minha atenção pela data. O artigo era sobre o lançamento do livro "A noite passada eu sonhei com a paz - O diário de Dang Thuy Tram", no dia 18 de Julho de 2005 no Vietnã. A mesma data do meu aniversário... acho que a clínica deveria atualizar suas revistas, não??? 2005??? :) "Devorei" o artigo! Esse livro é o diário da jovem médica Thuy, que virou voluntária em um hospital de campanha vietcongue. Fiquei louca de curiosidade para ler o livro... chega de só ler e ver no cinema a versão dos americanos sobre essa guerra, né? Comprei o livro ontem e já estou na metade das suas 260 páginas.

O livro tem muitas notas no rodapé, o que por vezes torna a leitura massante por causa das longas explanações.


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É difícil não simpatizar com a Thuy. Uma moça de 25 anos, corajosa, dona de um imenso coração... coração esse que sofre pelo amor de M., outro jovem revolucionário por quem se apaixonara desde os 15 anos e que a deixou para ir para os campos de batalha. Ela relata seus medos, anseios, compaixão pelos seus pacientes e a profunda saudade que sente de sua família e de seu lar.

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Essa moça me lembra meus anseios adolescentes... meu sonho era me formar em medicina e me juntar à Cruz Vermelha ou ao Médicos Sem Fronteiras. Mas a vida me trouxe pessoas e modificou fatos que me "prenderam" aqui. Mas não me arrependo de nada. Talvez em outra vida, quem sabe? Por enquanto vou saboreando cada frase de Thuy, imaginando cada cena, como se eu mesma estivesse lá....

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

SC...

Tudo o que aconteceu em Santa Catarina é chocante e muito triste... ás vezes prefiro nem ouvir os telejornais. Depois que ví a entrevista com uma mulher dizendo que ela poderia ter perdido tudo, menos sua filha (de 03 anos) fiquei mais triste ainda. E doeu. Quem não se coloca no lugar de alguém que perdeu um ente querido? Isso sem falar nos desaparecidos, nos desabrigados... Sei que muitos ainda falarão sobre o assunto. Mas o mais importante e bonito é perceber como os paulistanos (não falo de outros por desconhecimento) estão engajados em ajudar. Ontem fui em uma reunião num prédio comercial no centro de SP e lá na recepção havia uma grande caixa com o pedido de doação de qualquer item para SC. Até a empresa onde trabalho há uma caixa dessa. Vão entregar para a Defesa Civil amanhã. E todo mundo colaborou. Eu já vi campanhas dessas para envio de ajuda pro nordeste, campanha do agasalho... mas juro que nunca vi tantos lugares apoiando a mesma causa! Em todo estabelecimento que entrei até agora vi pedidos de ajuda! É impressionante mesmo!

Parabéns ao povo paulistano por estender as mãos aos nossos irmãos catarinenses!

Casa de avó

Eu trabalho na Mooca, bairro tradicional de SP e durante o percurso entre minha casa e o serviço, fico observando as casinhas antigas que ainda resistem ao moderno. Contemplo suas varandas e seus jardins e fico imaginando as histórias, as pessoas que passaram por ali. Sim, eu sou meio nostálgica. Ainda acredito que as pessoas antigamente eram mais felizes. Cada vez que olho uma casa antiga, lembro da casa das minhas avós. A casa da Obaasan continua exatamente a mesma. Nem a cor mudou. Já a casa da vó Pedra foi demolida e no lugar construiram dois imóveis. Lembro-me da entrada da casa dela, com um canteiro que tinha um pé de limão, pitanga, cereja... geralmente no fim da tarde a família se reunia perto das árvores, onde aquela hora havia uma sombra agradável. Tomávamos café com leite e comíamos cuz cuz ou pão com manteiga (aviação - adorooo) e ás vezes erámos presenteados com um bolo de fubá quentinho! jogávamos "conversa fora' e nos divertíamos bastante. Me lembro de cada detalhe daquela casa e eu tinha a impressão da presença do meu avô (falecido) naquelas paredes - eu acredito que as paredes e objetos guardam a "memória" e a energia de seus ocupantes ou donos. Hoje o que encontro é uma casa sem identidade, com suas paredes brancas e pisos brancos, que dão ao lugar um ar "gelado", sem emoção. Já não sinto mais o meu avô. A família não costuma mais se reunir tão frequentemente.
Nós mudamos, crescemos... nada sobrou. Só a vaga lembrança de dias felizes...

Desafioo!

O desafio consiste no seguinte:

1º Temos que mencionar as regras
2º Escrever uma lista de 8 coisas que sonhamos fazer
3º Desafiar 8 cobaias para responder ao desafio
4º Fazer um comentário no Blog que nos desafiou
5º Avisar os desafiados para que saibam que foram desafiados

Ponto nº 2 do desafio:
1- Ganhar na MegaSena acumulada, prá lá dos 15 milhões... ;P
2- Parafraseando Mrs. Sea: "Continuar com o meu mais-que-tudo e, principalmente fazê-lo sentir completo porque me tem a mim. Continuarmos felizes. [parte de mim é feliz só por isso!]";
3- Trabalhar menos e ganhar mais!;
4- Ter o nº do meu consórcio sorteado! (vamos torcer, gente! nºs 13 e 373 no primeiro jogo da loteria federal de cada mês) - apesar que se o primeiro sonho se realizar, o quarto nem tem sentido... kkkk
5- Com o dinheiro do consórcio (ou da megasena) comprar ou construir a casa dos meus sonhos, com uma bela varanda e um jardim na entrada... talvez um jardim de inverno separando sala de estar e sala de jantar... :)
6 - Ver minha filha se tornar uma grande mulher, justa, honesta, feliz e cheia de saúde!
7 - Ter o metabolismo das magrelas... comer de tudo e não engordar 1 gr!
8 - Estar viva para presenciar um país mais justo onde não existiria miséria, maus tratos, abandono...
9 - O símbolo do judiciário é uma mulher vendada segurando uma balança. Gostaria de tirar-lhe a venda para que a injustiça não existisse mais. Isso me envergonha como brasileira!
10 - viver na capital mas com a tranquilidade de uma bela cidade do interior... ou criar coragem e largar de vez essa loucura!

Ponto 3 do desafio:
errr.... :)

ponto 4 do desafio:
Feito!

ponto 5 do desafio:
hummm

:) Brigada Mrs. Sea! Me divirto com os desafios!

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