sexta-feira, 31 de julho de 2009

Certos acontecimentos deixarão marcas

profundas por toda nossa vida. Mas chega um momento em que vc percebe que a vida continua. Que as pessoas ao seu redor tocam suas vidas, assim como deve ser. Que o mundo não parou, esperando vc se recuperar.
E vc segue em frente. Com um pesar que servirá como bagagem por muito tempo.
Esquecer? Nunca. Como consolo, sei que o tempo servirá como anestésico.
Fica a certeza de que nos reencontraremos em outro plano. E enquanto eu estiver por aqui, sei que mais um anjo olha por mim....

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Luto

Obaasan e Alice

no dia 18/07/2009, dia do meu aniversário, fui surpreendida por um telefonema diferente de todos que recebi no começo do dia. Aquele não era para me parabenizar...
Estava me preparando para receber meus familiares quando minha mãe ligou do hospital, dizendo que Obaasan passou mal durante a hemodiálise, e que infelizmente não tinha resistido. Senti que perdi o chão. Para completar minha agonia, meu avô tinha acabado de chegar e ainda não sabia de nada. Corri para o segundo andar para que não precisasse ficar frente a frente com ele. Foi horrível. Meu pai voltou do trabalho e 05 minutos depois meu tio Massa, que estava acompanhando minha avó, chegou também. Foi ele quem deu a notícia para meu avô. Sem dúvida foi um dos piores momentos da minha vida.
O velório estava cheio pois minha avó era muito querida. Um pastor disse lindas palavras antes de fecharem o caixão... foi emocionante.
Fiz questão de trocar minha avó. Não queria que ela fosse tratada de qualquer jeito. Soube que durante a hemodiálise, ela comentou com meu tio que não via a hora de me encontrar.... infelizmente não deu tempo. Mas fiquei contente por saber que ela pensou em mim...
Depois soubemos que até ficar inconsciente, ela sentiu muuuuita dor. O aneurisma que ela tinha na aorta abdominal, estorou. Ela entrou em choque hipovolemico e não havia nada a fazer...
Agora fica o sentimento contraditório: estou feliz que seu sofrimento cessou, mas ao mesmo tempo me sinto triste, de forma muito egoista, por querer que ela ficasse conosco por mais tempo. Agora tb vem a onda de arrependimento. De coisas que eu poderia ter feito e não fiz. Dos Domingos que eu poderia ter passado com ela, das coisas que ela poderia ter me ensinado...
Agora percebo a grandiosidade dos pequenos gestos com que ela nos cercava. Agora começo a entender um pouco a vida de obaasan. Eu não poderia ter escolhido nome* melhor à minha filha. Se ela tiver metade da coragem e da força de sua bisavó, já ficarei muito feliz....
Já sinto saudades.....
Ayako Shimoda Igarachi
01/01/1935 - 18/07/2009

Que Deus a tenha, minha amada avó.
*Alice era o nome de batismo.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Falando em paulistanos....

recebi o conteúdo deste post por e-mail e tenho que compartilhar! :)
Mas não somos tão chatos quanto o texto sugere.... lol
O Brasil visto por um paulistano:


VOCÊ SABE QUE ALGUÉM É PAULISTANO QUANDO...

Na fala:

a) chama o semáforo de 'farol';

b) diz 'bolacha' em vez de biscoito;

c) diz 'cara' em vez de menino;

d) diz 'mina' em vez de menina;

e) diz 'bexiga' em vez de balão;

f) diz 'sorvete', tanto para picolé como para sorvete de massa;

g) acha que não tem sotaque nenhum;

h) ri do sotaque de todo mundo (gaúcho, carioca, mineiro, nordestino,etc...);

i) vê uma pessoa mal vestida e chama de 'baiano';

j) é extremamente possessivo, pois emprega a palavra 'MEU' em praticamente todas as frases.

No clima:

a) fala sobre o tempo para puxar assunto;

b) enfrenta sol, chuva, frio, calor, tudo no mesmo dia e acha legal...

c) sai todo agasalhado de manhã, tira quase tudo a tarde e põe tudo de volta à noite;

d) tem mania de levar o carro para polir no sábado ou no domingo. O carro fica brilhando, só que toda vez que vai sair com ele para passear... CHOVE.

Na praia:

a) fala que vai para praia sem especificar qual;

b) fica a temporada no Guarujá, Maresias ou Ubatuba, mesmo que chova mais do que faça sol;

c) chama Ubatuba de 'Ubachuva';

d) fala mal da Praia Grande, mas toda virada de ano fica sem dinheiro e acaba indo para lá.

Nas esquisitices:

a) faz fila para tudo (elevador, banheiro, ônibus, banco, mercado,casquinha do MC'DONALDS, etc.);

b) repara nas pessoas como se fossem de outro planeta;

c) cumprimenta os vizinhos apenas com 'oi' e 'tchau';

d) espera a semana inteira pelo final de semana e quando ele chega, acaba não fazendo 'nada';

e) convida: 'Passa lá em casa', mas nunca dá o endereço;

f) chama o povo do interior de São Paulo de 'caipira'.

Principal:

a) ri de si mesmo ao perceber que tudo acima é verdade e encaminha para todos os amigos;

b) e como todo paulistano, estou fazendo minha parte...

Alguns itens devem ter sido escritos por algum carioca mal humorado... tenho certeza! :)

Dia 09 de Julho foi feriado.

Dia da Revolução Constitucionalista de 1932, quando o povo paulistano lutou contra a opressão da ditadura de Getúlio Vargas. Muita gente passa pelo Obelisco, pela Av. 23 de Maio e a maioria não sabe o significado de nenhuma delas... pena. A história de SP é gloriosa.
"Non dvcor, dvco" é o lema do município de São Paulo. Para quem não sabe, quer dizer "Não sou conduzido, conduzo". É o lema perfeito para a cidade que carrega o Brasil nas costas.
Registro aqui o meu orgulho por ser paulistana!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Mais sobre ligações...

falando de minha avó e de sua irmã, me lembrei de uma história que meu avô paterno me contou...
Ele tinha uns 12 irmãos (não tenho certeza, mas são muitos!).
Quando jovem ele e a família moravam no interior de SP. Dentre os 12 irmãos, dois eram gêmeos. Eles eram muito apegados um ao outro.
Os gêmeos tinham sete anos quando um deles faleceu. A morte não tinha explicação até onde meu avô se lembra.
Durante o enterro, o gêmeo chegou perto da mãe, acariciou seu rosto limpando as lágrimas e lhe disse: "Não chore muito mãezinha... eu também não vou ficar por muito tempo".
O garoto foi repreendido pelo pai mas dias depois, também faleceu, deixando todos perplexos e arrasados.
Como pode isso? Chocante, não?

Eu acredito em ligações fortes entre as pessoas.

Talvez pq eu sempre estou em contato com pessoas assim.
Minha avó materna, Dna. Pedra, tem vários irmãos e é muito apegada a mais nova (Tia Lola), mas o que ela tem com a tia Olímpia, é impressionante. Não consigo me acostumar! E acho fascinante...
Dai que dia 28/06 comemoramos o aniversário da vó Pedra (que na verdade é no dia 29/06).
E lá estava ela, ao fogão, cozinhando seu famoso e delicioso cuz cuz. Metade da familia estava em volta da mesa, beliscando algum quitute. De repente ela pára, nos olha e diz: "Quem pode ir abrir o portão pra tia Olímpia?".
Menos de 15 segundos depois, a campainha toca.
"Vó, a Sra. escutou ela chegando?"
Ela: Bem, escutar não escutei. Mas senti.
Isso ocorre entre elas desde a mais tenra idade. Lembra-me as irmãs Dinah e Estela da novela "A viagem". Fico arrepiada e sinto até um pouquinho de inveja... :)
Gostaria de ter esse tipo de ligação tão forte com alguém.

PS:. a cozinha é o último cômodo da casa, bem longe do portão.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

A onda de cortes ainda não acabou...

mas teremos um mês de trégua...
Fiquei a beira das lágrimas quando um dos demitidos veio se despedir. Era um querido...
Só consegui lhe desejar boa sorte....
:(

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Cabeças estão rolando por aqui...

a tal da "marolinha" (descrição da crise financeira, feita pelo nosso "brilhante" presidente) tá virando tsunami...
Só ontem foram 02 funcionários... Há rumores de que hoje serão mais dois...

Copa das Confederações - II

E não é que ganhamos???
;)

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